A saúde mental tornou-se um tema inadiável nas organizações. Ela influencia o desempenho, o engajamento e a forma como as pessoas se relacionam no trabalho.
A NR-1, norma que orienta as diretrizes de segurança e saúde, reforça esse compromisso ao incluir a prevenção de riscos psicossociais entre as responsabilidades das empresas.
Mais do que uma obrigação, esse é um chamado à responsabilidade. Pois, cuidar da saúde mental é fortalecer vínculos, criar ambientes de confiança e sustentar resultados com equilíbrio e propósito.
Neste artigo, você vai entender como transformar a NR-1 em uma estratégia organizacional que une bem-estar, engajamento e sustentabilidade.
NR-1 e o novo olhar sobre a saúde mental nas organizações
A atualização da NR-1 trouxe um marco importante para a gestão de pessoas.
Ao incluir a prevenção de riscos psicossociais como parte das obrigações das empresas, a norma reconhece que a saúde mental é também uma questão organizacional.
Esse novo olhar amplia o papel das lideranças e das áreas de gestão. É preciso compreender os fatores que impactam o bem-estar – sobrecarga, falta de reconhecimento, ambientes hostis – e agir com método e sensibilidade.
A norma não se resume a controles, e sim, traz orientação prática de cuidado contínuo, baseadas em diagnóstico, escuta e planejamento.
Empresas que tratam o tema com seriedade criam um ambiente mais seguro, reduzem afastamentos e fortalecem a confiança entre equipes e gestão.
O cumprimento da NR-1 passa, assim, a representar uma oportunidade de construir relações mais humanas e sustentáveis no trabalho.
Da obrigação à estratégia: saúde mental como pilar de gestão
Cumprir a NR-1 é um passo importante, mas o verdadeiro avanço acontece quando a saúde mental se torna parte da estratégia organizacional.
Isso significa integrar o cuidado às decisões de gestão, e não tratá-lo como um tema isolado de Recursos Humanos.
As empresas que encaram o bem-estar como um valor de negócio constroem ambientes mais saudáveis e produtivos.
Políticas de prevenção, programas de apoio psicológico e práticas de liderança empática fortalecem a confiança e reduzem o impacto de riscos psicossociais.
A gestão estratégica da saúde mental também exige dados e acompanhamento. Diagnósticos organizacionais, pesquisas de clima e indicadores de absenteísmo permitem identificar causas e agir de forma preventiva.
Dados que cuidam de gente: o apoio de rX e HumanGuide
Cuidar da saúde mental exige enxergar sinais que nem sempre aparecem nas rotinas. rX da RH99 e HumanGuide oferecem leituras complementares para mapear riscos psicossociais, entender perfis comportamentais e orientar ações de cuidado com base em evidências.
Na prática, o HumanGuide identifica padrões individuais e de grupos (forças, tensões de relacionamento, aderência a funções), enquanto o rX integra esses dados em tempo real, correlaciona informações do time e revela tendências que pedem intervenção.
Essa visão apoia a NR-1 ao transformar percepções dispersas em diagnóstico organizado e acionável. Com esses insumos, a empresa pode:
- Elaborar mapas de risco por área, turno e função.
- Identificar e antecipar riscos de burnout
- Personalizar ações: rodas de conversa, ajustes de carga, trilhas de liderança, apoio psicológico.
- Definir protocolos de encaminhamento e indicadores de acompanhamento (absenteísmo, rotatividade, incidentes críticos).
- Monitorar efeitos das intervenções em ciclos curtos, com transparência e ética de dados.
O resultado é um programa de saúde mental sob medida, que respeita a cultura, protege pessoas e sustenta decisões de gestão com clareza.
Bem-estar organizacional: o novo indicador de performance
O bem-estar entrou na pauta de performance porque influencia segurança, produtividade e qualidade das relações no trabalho.
Ao integrar análise de dados, cultura e desenvolvimento humano, a gestão transforma cuidado em resultado e dá previsibilidade às decisões.
O que medir para gerir bem-estar com seriedade:
- Clima e segurança psicológica: eNPS, índices de confiança e qualidade da comunicação.
- Saúde e sustentabilidade do trabalho: absenteísmo, presenteísmo, afastamentos e incidentes críticos.
- People analytics: rotatividade por área/turno, tempo de preenchimento de vagas, aderência de perfil.
- Eficácia das ações: uso de programas de apoio, participação em rodas de conversa e trilhas de liderança, evolução pós-intervenção.
Na Haser, atuamos lado a lado com lideranças e equipes para estruturar políticas de saúde mental com base em diagnóstico, indicadores e práticas que respeitam a cultura da organização. Com o rX, podemos identificar riscos de burnout e atuar na prevenção da saúde mental dos colaboradores.
A união entre método, escuta e dados torna o bem-estar um ativo estratégico – capaz de fortalecer confiança, engajamento e longevidade do negócio.
