5 tendências da área da saúde que estão influenciando o futuro do mercado

Descubra as 5 principais tendências que estão revolucionando a área da saúde e como a inteligência artificial, telemedicina e outras inovações estão moldando o futuro do mercado.
tendências na área da saúde

A saúde está vivendo uma revolução sem precedentes. Avanços tecnológicos exponenciais, mudanças demográficas e novas expectativas dos pacientes estão redefinindo a forma como cuidamos de nós mesmos. Você sabia que a inteligência artificial já é capaz de diagnosticar doenças com precisão superior a muitos médicos? Essa é apenas uma das muitas transformações que estão moldando o futuro da saúde.

Neste artigo, vamos explorar 5 tendências que estão impulsionando essa revolução e como elas estão impactando empresas, profissionais de saúde e, principalmente, os pacientes. Prepare-se para descobrir esses novos modelos que estão transformando o setor e abrindo novas oportunidades para o futuro.

1. Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) está revolucionando a saúde. Com algoritmos avançados, a IA pode analisar grandes volumes de dados médicos em segundos. Isso permite diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados. Imagine um sistema que detecta doenças antes mesmo dos sintomas aparecerem. Isso já é realidade em muitos hospitais.

Um exemplo real de aplicação da inteligência artificial (IA) na saúde é o uso de IA para melhorar a precisão no diagnóstico por imagem. No Hospital Mount Sinai, em Nova York, a IA é utilizada para analisar imagens de tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Esses algoritmos conseguem detectar anomalias com uma precisão que muitas vezes supera a dos radiologistas humanos.

Outras aplicações incluem: 

  • desenvolvimento de novos medicamentos: algoritmos avançados podem analisar milhões de moléculas para identificar aquelas com maior potencial terapêutico, reduzindo significativamente o tempo e os custos envolvidos nessa etapa.;
  • personalização de tratamentos: a IA analisa o perfil genético, histórico médico e outros dados de cada paciente para criar planos de tratamento personalizados, aumentando a eficácia e reduzindo os efeitos colaterais.
  • assistentes virtuais: chatbots e assistentes virtuais baseados em IA estão sendo utilizados para responder a dúvidas de pacientes, agendar consultas e fornecer informações sobre saúde. Essa tecnologia torna o acesso à informação mais fácil e conveniente.

2. Telemedicina

A telemedicina ganhou destaque durante a pandemia de COVID-19. Com a necessidade de distanciamento social, consultas médicas online se tornaram essenciais. Hoje, a telemedicina é uma prática consolidada. Pacientes podem consultar médicos de qualquer lugar do mundo, sem sair de casa.

Essa tendência não só facilita o acesso à saúde, mas também reduz custos. Clínicas e hospitais podem atender mais pacientes com menos recursos. Afinal, são menos custos com infraestrutura e pessoal, além da redução do número de consultas presenciais desnecessárias.

Vale ressaltar que a telemedicina no Brasil é regulamentada pela Resolução CFM nº 2.314/2022, que define e estabelece normas para a prática de serviços médicos mediados por tecnologias de comunicação. Segundo essa resolução, a telemedicina é permitida para consultas, diagnósticos, monitoramento e até mesmo tratamentos, desde que sejam seguidos preceitos éticos e legais.

3.Internet das Coisas (IoT)

Segundo a Mordor Intelligence, o mercado de Internet das Coisas (IoT) na saúde foi avaliado em USD 147 bilhões em 2024, com uma previsão de US$348 bilhões para 2029. São diversas as aplicações que estão movimentando o setor.

A Internet das Coisas (IoT) está conectando dispositivos médicos de forma inédita. Sensores inteligentes monitoram sinais vitais em tempo real, enviando dados diretamente para os médicos. Isso permite intervenções rápidas e precisas, salvando vidas.

Dispositivos vestíveis, como smartwatches, estão se tornando comuns. Eles monitoram a saúde do usuário 24 horas por dia. Empresas de saúde estão adotando IoT para melhorar a qualidade do atendimento. A Haser Consultoria pode ajudar sua empresa a explorar o potencial da IoT na saúde.

Outra aplicação curiosa são os medicamentos tecnológicos. A empresa Proteus Digital Health desenvolveu um sistema de pílulas inteligentes que, ao serem ingeridas, enviam sinais para um patch vestível. Esse patch monitora a adesão do paciente ao tratamento e envia os dados para um aplicativo, ajudando médicos a ajustar as prescrições conforme necessário.

4. Experiência do paciente

A experiência do paciente está no centro das atenções. Pacientes bem informados exigem um atendimento de qualidade. Hospitais e clínicas estão investindo em tecnologias que melhoram a experiência do paciente. Desde aplicativos que facilitam o agendamento de consultas até sistemas que fornecem informações detalhadas sobre tratamentos.

Um exemplo de personalização do atendimento na saúde é o uso de prontuários eletrônicos personalizados. Esses prontuários incluem informações detalhadas sobre as preferências, histórico médico e expectativas do paciente. Isso permite que os médicos adaptem o tratamento às necessidades específicas de cada indivíduo.

Podemos falar também da adoção de fichas de anamnese sob medida. Essas fichas são adaptadas para coletar informações relevantes para cada especialidade médica, garantindo que o atendimento seja mais preciso e personalizado. Essas práticas ajudam a criar um relacionamento mais sólido entre médico e paciente, aumentando a satisfação e a eficácia do tratamento.

5. Transição para Modelos de Saúde Baseada em Valor (VBHC)

O VBHC (do inglês VBHC -Value-Based Healthcare) é um modelo de saúde que remunera os serviços médicos pela qualidade, e não pela quantidade. Em vez de focar no número de procedimentos realizados, o VBHC prioriza os resultados obtidos e a satisfação dos pacientes.

O conceito de VBHC foi introduzido por Michael Porter, da Universidade de Harvard, e Elizabeth Teisberg, da Escola de Medicina Dell — Universidade do Texas, e tem ganhado força em todo o mundo como uma alternativa para lidar com os altos custos e a ineficiência dos sistemas de saúde tradicionais.

Esse modelo busca reduzir custos e desperdícios, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade do atendimento. A ideia é oferecer um cuidado mais eficiente e centrado no paciente, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma mais inteligente e eficaz.

Para a ideia ficar mais palpável, imagine um paciente com diabetes que participa de um programa de VBHC. Ele recebe um plano de tratamento personalizado, que inclui monitoramento contínuo dos níveis de glicose, consultas regulares com uma equipe multidisciplinar e acesso a recursos educacionais sobre a doença. 

O objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzir complicações e evitar hospitalizações desnecessárias — tudo isso também reduz (ou evita) possíveis custos futuros. Esse modelo incentiva os profissionais de saúde a trabalharem juntos para alcançar os melhores resultados possíveis, garantindo um atendimento mais eficiente e centrado no paciente.

A saúde está em constante evolução. A inteligência artificial, a telemedicina, a Internet das Coisas, a experiência do paciente e a transição para modelos de saúde baseada em valor estão moldando o futuro do setor. 

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